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São Borja
quinta-feira, julho 4, 2024
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Museu Municipal Apparício Silva Rillo

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São Borja é uma cidade localizada no Rio Grande do Sul, fundada em 1682 por sacerdotes Jesuítas juntamente com índios, onde formaram uma redução missioneira. São Borja foi o primeiro dentre os sete povoados construídos nesse Estado, mais conhecido como “Os sete povos das missões”. Atualmente, existe um museu com inúmeras peças que retratam esse período histórico, o Museu Apparício Silva Rillo, contendo um acervo de valiosas esculturas missioneiras e outros itens de imensurável valor cultural.

O museu foi instalado em 1969 na Travessa Albino Pfeifer nº 84, no centro de São Borja, o qual busca preservar a memória missioneira e o patrimônio cultural. Assim como vários espaços similares, o museu já teve outros nomes, sendo em 1974 chamado de Divisão de Biblioteca, Museu e Arquivo Histórico Municipal.

Somente em 1997, sob o decreto nº 2559, foi nomeado Museu Municipal Apparício Silva Rillo, em homenagem a Rillo, um prestigiado poeta, compositor e historiador com profundas inspirações na cultura missioneira e com a história dessa cidade.

O museu foi instalado em 1969 na Travessa Albino Pfeifer nº 84, no centro de São Borja, o qual busca preservar a memória missioneira e o patrimônio cultural. Assim como vários espaços similares, o museu já teve outros nomes, sendo em 1974 chamado de Divisão de Biblioteca, Museu e Arquivo Histórico Municipal. Somente em 1997, sob o decreto nº 2559, foi nomeado Museu Municipal Apparício Silva Rillo, em homenagem a Rillo, um prestigiado poeta, compositor e historiador com profundas inspirações na cultura missioneira e com a história dessa cidade.

Esse museu tem como missão ser um local de intercâmbio entre pessoas, culturas e conhecimentos, através da divulgação e valorização da história missioneira de São Borja, preservando assim, por meio de ações culturais, que atuam e interagem com a sociedade de São Borja, de forma dinâmica e contemporânea, amparadas através de estudos e pesquisa. Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas.

Os museus são como pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. São fontes de conhecimentos, acesso a cultural e uma oportunidade de conhecer melhor o passado. O museu Apparicio Silva Rillo reúne peças do período em que São Borja foi Redução Jesuíta, sendo vários artefatos criados no estilo Barroco Missioneiro. Essas obras em exposição no museu foram doadas por pessoas que as possuíam e outras estavam na antiga igreja missioneira, que na década de 1950 foi substituída pela atual. Outros itens em exposição são objetos de uso geral no século XVI e XX, dentre eles estão uma máquina de escrever, utilitários de são de cabeleireiro, mesa telefônica antiga e ainda, um busto de Apparício Silva Rillo esculpido recentemente, em argila por um artista local.

Museu Ergológico de Estância “Os Angüeras”

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Localizado na Rua João Palmeiro, n° 2318, o Museu Ergológico de Estância, “Os Angueras” é especializado em ergologia Campeira e guarda a história de são Borja, assim como as práticas adquiridas ao decorrer de sua evolução econômica e cultural.
 
Criado em 1982, quando a cidade de São Borja completava seu aniversário tricentenário, o Museu Ergológico de Estância, foi fundado pelo grupo amador de artes “Os Angueras”, primeiramente com a finalidade de preservar objetos e móveis antigos, para que futuras gerações pudesse conhecer e ter acesso.
 
O local, onde funciona o museu, antigamente era o salão de eventos como bailes, quermesses  e cafés coloniais, promovidos pelos Angueras. Essas reuniões eram apenas para convidados, onde cada um levava, como forma de passaporte, um objeto antigo e deixava para o grupo; e assim foi-se constituindo o acervo. Com o passar do tempo começaram a ser doados mobiliários, máquinas e peças maiores.
Quando a quantia de objetos foi considerada grande, o salão passou a denominar-se Museu dos Angueras.
 
O museu é ergológico, pois seu tema central é o trabalho e a herança material do povo campeiro nas estâncias e fazendas missioneiras e também fronteiriças.
 
Logo na entrada observamos a evolução das mangueiras, encerras de animais como gado e cavalo, desde o muro de pedra até os arames e madeiras. Na entrada também encontramos um dos raros pés de erva-mate da cidade. 
 
Atualmente o acervo é composto por mobiliários antigos, vindos de residências como o conjunto de sala da casa do ex-presidente João Goulart. Entre os mobiliários destacamos a cama acompanhada de lava-pés e penteadeira, as escrivaninhas em madeira, cadeiras e bancos com detalhes esculpidos.
 
Também encontramos peças históricas as quais caracterizam a evolução cultural e social são-borjense. Nesse contexto estão as primeiras carteiras escolares, onde os alunos eram distribuídos em duplas, as tintureiras e canetas à pena, e a palmatória, utilizada por professores para corrigir má conduta dos alunos.
 
Encontramos ainda o pedaço da primeira fábrica de gelo da cidade e o que foi as primeiras geladeiras. A máquina produzia gelo que era vendido para famílias que tinham geladeiras, (grandes caixas de madeira que conservava gelo). Apenas as pessoas de mais posses tinham acesso a esse recurso.
 
Para marcar os meios de produção econômica, o destaque está para uma máquina chamada “Locomóvel”, a qual servia para irrigar as lavouras de arroz e foi responsável pela revolução e desenvolvimento da produção arrozeira de São Borja.
 
Os elementos característicos de estâncias prevalecem e estão em toda parte do museu.  A reprodução do bolicho e do galpão de estância, retratam a forma do comércio, o ambiente e as ferramentas usadas pelo gaúcho estancieiro desta região do Rio Grande do Sul.

Memorial Casa João Goulart

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Localizada na Avenida Presidente Vargas n° 2033, no centro da cidade, a casa que pertenceu a família do Ex-presidente brasileiro João Goulart foi restaurada em 2009 para que cada vez mais pessoas conheçam a história de um dos mais importantes e notórios são-borjenses.
 
João Belchior Marques Goulart, conhecido também como Jango, morou durante parte de sua infância e adolescência no casarão de esquina construído em 1927 por sua família. Nela moravam o casal Vicentina Marques Goulart (Tinoca) e Coronel Vicente Rodrigues Goulart, e seus sete filhos, sendo cinco meninas e dois meninos. Entre os irmãos de Jango destacamos Neuza Goulart Brizola, esposa do também líder político Leonel Brizola e Ivan Goulart, nome do único hospital de São Borja.
 
A casa foi habitada até o ano de 2003 pela família de um grande amigo de João Goulart. Em 2004, ela foi tombada como patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. As obras de restauração foram iniciadas em 2008 e entregue a sociedade no ano seguinte.
Dividida em 13 cômodos, a casa trazia, por exemplo, a sala de estar, anti-sala com escrivaninha, (uma espécie de escritório), o quarto das moças ligado ao quarto dos pais, característico das construções da época, sala com lareira, oratório e varanda de vidros.
 
Com a restauração os cômodos foram tematizados. Ao chegar o visitante encontrará a sala chamada “Homem”, que conta a vida particular de João Goulart. As outras salas são denominadas: O presidente, Exílio e morte, Sala do mobiliário, sala da esquina, sala dos documentários, loja memorial e sala de leitura e pesquisa, além do oratório e varanda de vidro onde acontecem aulas de piano, violão, saxofone e flauta.
Há um anexo da casa com 5 peças e banheiros. Onde era o quarto dos empregados e o quarto dos rapazes da família, funciona atualmente o departamento de assuntos culturais (DAC) de São Borja.

No jardim pertencente a Tinoca, há uma grande floreira que Jango mandou construir na década de 50 com o apelido da mãe e coberto de camélias.Também são destaques do jardim a cerca viva e a grande palmeira.
 
Fotografar no interior e exterior do local é permitido e para quem precisa de acessibilidade, o memorial dispõe de rampas e banheiros para cadeirantes.
 
 
A preservação da memória do ex-presidente através de todas as características descritas e um acervo em torno de 600 peças entre mobiliário, documentação, objetos pessoais, roupas e fotos, junto com o antigo casarão, restaurado e mantido como era originalmente, ilustram e permitem o conhecimento da vida e obra de João Goulart.
 
O memorial funciona de terça à sábado das 9hs às 12 hs e das 14 hs às 17hs. Aos domingos das 9hs às 12 hs. Pode-se entrar em contato pelo telefone: (55) 3431-5730

Museu Getúlio Vargas

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Localizado na Avenida Presidente Vargas, 1772, o museu Getúlio Vargas é uma casa bem conservada com janelas e portas grandes, de arquitetura típica do começo do século XIX, com o assoalho de madeira e o teto alto, oferece um rico acervo histórico que reconstroem a vida política do famoso Presidente do Brasil.
 
A casa que, hoje, abriga o museu foi construída em 1910. No ano seguinte, passou a ser residência de Getúlio Vargas após casar-se com Darcy Lima Sarmanho, nela nasceram seus 5 filhos e foi onde preparou sua trajetória política como Advogado, Promotor e Deputado Estadual.
 
A grande prateleira de livros da biblioteca particular de Vargas contém obras de diversas áreas de conhecimento, os muitos livros de medicina pertenceram ao seu filho Lutero Vargas. No vestiário destaca-se a farda por ele usada na revolução 30 e um pala bastante usado por ele nos dias frios pelos campos da Fazenda Itu.
 
Também, está a mostra os lençóis sujos de sangue, usado na cama do Presidente na manhã em que ele cometeu o suicídio. Além de várias amostras de material eleitorais, da época em que se candidatou ao cargo de Presidente da República, como cinzeiros, xícaras para cafezinho, caixas de fósforo, uma pequena bolsa feminina entre outros adornos.
 
O Museu Getúlio Vargas desenvolve projetos educacionais e turísticos para diversos públicos. Recebe cerca de 1.300 visitas ao mês. Nos meses de abril e maio o fluxo é maior, pois estudantes de São Borja são convidados a visitar. O período é de aniversário de nascimento e morte, respectivamente, do Patrono.
 
Pretende-se digitalizar as peças e documentos do museu para a pesquisa.
 
Horário de visitação 
 
O Museu fica aberto a visitação gratuitamente, de terça-feira à sábado, das 9 hrs às 12 hrs e das 14 hrs às 17 hrs.

Cemitério Paraguaio

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 ‘‘O mais antigo’’, conforme Souza Docca, localizado no bairro do Passo. Existe no local, um Cruz e um pórtico lembrando a batalha e os mortos no combate, toda a região serviu de palco para batalhas contra os paraguaios comandados por Solano López, que invadiu o Brasil por São Borja, em 10 de julho de 1865.

Cemitério Jardim da Paz

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Local onde estão sepultados o ex-presidente da República João Goulart (Jango) e o ex governador Leonel Brizola, além da família Vargas. Lá também estão os restos mortais do Barão de São Lucas e do republicano abolicionista Apparício Mariense da Silva.
 
Cemitério Jardim da Paz
 
É no Cemitério jardim da Paz localizado na Rua Engenheiro Manoel Luis Fagundes, que estão enterradas pessoas que fizeram parte da história da cidade de São Borja e até mesmo do Brasil, como João Goulart, ex-presidente do Brasil, Leonel de Moura Brizola, líder político ex-governador do estado do Rio Grande do Sul, também ali jazem 6 túmulos tombados como patrimônio histórico do município.
 
Os túmulos tombados são: O Jazigo da família Vargas, família do também ex-presidente do país Getúlio Vargas, com 7 pessoas sepultadas nele, entre elas Serafim Dornelles Vargas (Nasc. 2/07/1908 e Fal. 29/06/1977); Jazigo da família Goulart, onde se encontra os restos mortais de João Goulart (Nasc. 01/03/1919 e Fal. 06/12/1976) e Leonel Brizola (Nasc. 22/01/1922 e Fal. 21/06/2004); Jazigo de Aparício Silva Rillo (Nasc. 08/08/1931 e Fal. 1995) que foi um reconhecido escritor e compositor de São Borja; Jazigo do Barão de São Lucas (Fal. 26/10/1893) que era responsável pelo Império de levar os cavalos para o exército nacional; Jazigo em que está enterrado o General Francisco Rodrigues Lima (Fal. 05/08/1913) e o lendário túmulo do Anjinho, que pareceu no cemitério de uma noite para o dia sem identificação de quem estaria enterrado ali.
 
Esses túmulos foram tombados no período de administração municipal de 2005 a 2008, quando também foi construída a Alameda dos Presidentes, um corredor coberto que guia a visita aos túmulos dos jazigos das famílias dos ex-presidentes brasileiros, Getúlio Vargas e João Goulart e do ex-governador gaúcho Leonel Brizola.
 
A visitação ao Cemitério pode ser feita todos os dias da semana, inclusive feriados, das 8 horas as 12 horas e a tarde das 14 horas as 18 horas.

Túmulo Maria do Carmo

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O túmulo da Maria do Carmo, localizado ao fim da Rua Arthur Oscar atrás do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizada João Manoel, se tornou atração devido ao um trágico episódio que ocorreu na cidade de São Borja no ano de 1890, tornou-se uma lenda e uma fonte de milagres com o decorrer do tempo.
 
Maria do Carmo Fagundes, mais conhecida pelos seus dois primeiros nomes, foi uma mulher “prostituta”, porém segundo historiadores ela não comercializava seu corpo apenas tinha vários amantes, levanto em consideração que na época isso era escandaloso, a chamavam de prostituta.
 
Maria do Carmo era morena clara, de porte médio, cabelos longos e escuros, uma mulher jovem, tinha aparentemente de 26 a 30 anos de idade, natural da cidade de Bagé, ganhou popularidade entre as mulheres da vizinhança por sempre as ajudar com apoio moral e material.
 
A tragédia aconteceu, devido sua morte violenta, cometida pelo seu último amante, um militar baiano de carreira inicial, foi esquartejada e sua cabeça decepada e entregue a cachorros. Os restos mortais foram encontrados na área dos fundos do 2º R C MEC, por rapazes que moravam por perto. Os restos foram enterrados próximo ao lugar onde os encontraram junto de uma estacada em cruz rústica com o nome dela.
 
O crime chocou a sociedade local, principalmente, as mulheres que foram ajudadas por ela, as quais passaram a frequentar e deixar, o que Maria mais gostava, como bebidas, cigarros, velas e fitas, para pagar promessas que faziam perante o túmulo. 
 
A crença nos milagres alcançados por Maria do Carmo se popularizou e hoje, passou a ser conhecida como Santa Prostituta. O túmulo recebe muitas vistas, até mesmo da Argentina, pois são encontrados no local, bilhetes de agradecimento em espanhol. É visitado, principalmente mulheres, que vão interceder por casamento instável, amantes, namoradas e até pedem proteção a seus filhos.
 
O túmulo atual foi construído nos anos 40, pelo então comandante do 2° R C MEC, no lugar onde tinha a cruz.

Mausoléu Getúlio Vargas

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Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, esta obra foi inaugurada em 2004, na passagem dos 50 anos de falecimento do grande estadista brasileiro e São borjense. No local estão enterrados os restos mortais de Getúlio Vargas.

A forma da obra arquitetônica toda em branco e faz alusão uma foice, na qual o arquiteto se baseou para fazer a sua arte, devido a sua ideologia esquerdista. Na parte central angular em uma placa de bronze está exposta a carta de testamento que Vargas escreveu antes do seu suicídio. 
 
No acabamento do monólito angular até a parte interna inferior, há uma pintura vermelha, que representa o sangue derramado e está abrigada a urna onde foram depositados os ossos de Getúlio.
 
A obra recebe vistas mais intensas nos aniversários de morte de Vargas, onde a Prefeitura Municipal de São Borja promove atividades para lembrar e reconhecer o papel histórico desenvolvido por Getúlio para o Brasil.Também,  o lugar é visitado por professores e estudantes, das escolas da cidade, para ilustrar o que aprendem nas aulas de história do Brasil. 

Monumento Tricentenário

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A cidade de São Borja foi fundada em 1682, em homenagem aos 300 anos do município.

O monumento localiza-se próximo à rodoviária, em umas das ruas de entrada da cidade, na Rua Eurico Batista da Silva.

Ponte da Integração

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Através da Ponte de Integração (1402 metros) é possível visitar a República Argentina e desfrutar de excelentes atrações. Em Santo Tomé, por exemplo, há diversos passeios e lugares que valem a pena conhecer nessa cidade missioneira.


Estação da CulturaO prédio inaugurado em 1937 e construído como parte da Estrada de ferro que ligava Barra do Quaraí e Itaqui, atualmente é uma Estação Cultural, que abriga o arquivo histórico, a banda municipal e o CCSB